segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Ectoplasma

A vida e seus insultos
insultos a minha capacidade de absorver
penalizando-me com suas pausas
uma hora está "vento e polpa", para tudo!
e voltei de onde parei, estaguinando-se
martirizando-me!
e da mesma forma que começou
terminou, em volta de uma mesa
seus olhos estavam lindos
seu cabelo, por incrível que pareça
iguais no penteado como no dia em que me beijou
foi planejado? foi sem pensar?
ou foi simplesmente ela de novo... a vida!
deitei-me a noite e veio a náusea
não foi mal estar do jantar
foi apenas um apelo da alma quebrada
-deixe-me sair, já que não aguenta, abdica-me!
gritou ela... minha alma desgarrada.

Lados opostos que não se atrairam como na lei da fisica

A vida que já não me pertence mais
o sorriso que me foi roubado
as lagrimas que rolam mas não são de emoção
o tempo que já não é mais tão longo
e as borboletas que antes estavam no estomago
migraram para a garganta;
olhos, boca, cabelo, são seus, tão normais
mas peculiares, que só você tem
momentos, sentimentos, enganos
são tão seus também
que as náuseas são constantes
e mesmo depois de tanto tempo
me rouba a alma; o que acontece conosco
quando nos sentimos assim?
o que virá depois das luzes que brilham no céu
caírem como a chuva?
seremos felizes? condenados? dominados?
ou simplesmente, outras pessoas...
lábios delineados, nariz pequeno
e bem em baixo dos grandes, o blush!
garotas são assim, em particular uma queima em meu peito
como brasa que parece nunca querer se apagar.
 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

N meia palavra que vale um texto B

Sentir as nuvens sem toca-las...
por esse...
e milhões de outros motivos...
que as pessoas se submetem ao amor.